(Janduhy Finizola)
Chegou São João
É tempo de baque
Do baque do bacamarte
Que o bacarmateiro } bis
Vê quantos guerreiros, granadeiros
A riúna e a columbrina
Aglutina o batalhão
Cobrem-se de cor do infinito
São vistosos, revoltosos
Do começo da Nação
Salvas nas ressalvas do passado
Chega o cheiro da fumaça
Descompassa o seu sofrer
Dança e a descança na lembrança
Do que foi a grande guerra
Ao lutar no Paraguai
Segure a arma, o bacamarte é esta arte
De saber fazer um tiro
De ilusão e tradição
Bacarmateiro, eu quero o coiçe deste tiro
Só assim eu sei que tiro
Tanta dor do meu viver
Um passo à frente que a mistura apura o grito
Carrega o fogo, que tem fogo pra brincar
Bacarmateiro, vê se acerta o meu destino
Este tino em desatino } bis
Sem calibre pra atirar
A FESTA; 1981; RCA