(oão do Vale e Ary Monteiro)
Eu vou falar desse povo
Que não faz mal a ninguém
O sertanejo do norte
Que e pau de arara vem
Desprotegido da sorte
Sou pau de arara também
Ribaçã, se tem fartura
Nunca muda de lugar
Sertanejo se tem chuva
Nunca deixa a terra natá
Sertanejo é tão feliz
Quando chove no sertão
Quando a roça ta cheinha
De arroz, mío e feijão
Quando ele vem do roçado
Seus fiínho tão esperando
Quando avistam de longe
Todos eles vão gritando
Eita! Pai já vem
Eita! Pai já vem
Viu, mãe!
Pai já vem
78 RPM V802118a 1959