(José Clementino e Hidelito Parente)
Eu sou do banco
Do banco, do banco bis
É que o matuto
Deu de garra dos papé
E foi bater
Nos banco do Juazeiro
Tirou dinheiro
E comprou cinco vaquinha
E para tanto
Contratou logo um vaqueiro
O tangedor montou logo um alazão
E abriu os peito
Num aboio que não tem fim
Coitada, da boiada
Encabulada, com o chocai
Tocando assim
Eu sou do banco
Do banco, do banco bis
Eu sou do banco
Do Banco do Brasil
Do Banco do Nordeste
Cabra da peste
No Ceará, eu sou do BEC
Mas em Pernambuco
Sou do Bandepe
Bandepe, Bandepe
Bandepe, Bandepe
E lá vai ele
Assustando a matutada
Em cada casa
Só se ouve o zum zum zum
Gado bonito e famoso desse tipo
Só quem possui
É Feitosa dos Inhamuns
Se alguém pergunta
De quem é essa boiada?
Ele responde
É de Seu Zé Clementino
É aí
Que o gado emperra
O gado berra
Que o vaqueiro ta mentindo
Eu sou do banco…
EU E MEU PAI; 1979; RCA