(Cecéu)
Naquele cajueiro velho
Com um canivete
Desenhei meu coração
Escreví nossas iniciais
Isto a gente faz cheio de paixão
Com uma flecha atravessada
Ficou bem gravata
Lá no cajueiro
História que a gente conta } bis
Quando se dá conta
Do amor primeiro
Ai, ai, cajueiro
Quanto tempo que já faz
Ai, ai, cajueiro
Meu desenho de amor
Não vejo mais
A gente quando nasce, nasce
Nasce outra que a gente entrega o coração
A gente fica tão feliz
Todo mundo diz com satisfação
A planta que não é regada
Fica adoentada, morre no canteiro
Assim é minha vida agora
Morro toda hora
Lá no cajueiro
LP: AÍ TEM GONZAGÃO; 1988; BMG (RCA)