O Memorial Luiz Gonzaga convida a todos a participarem da discussão MÚSICA NORDESTINA: EXPERIÊNCIAS E PERSPECTIVAS, debate que encerrará a programação das Jornadas Gonzaguianas 2010, com a participação dos músicos Cacá Malaquias e Marcelo Melo.
Dia 21/06 – segunda-feira
19 horas
Centro Cultural Correios
Cacá Malaquias
Toca saxofone, clarinete, flauta, pífano. Iniciou seus estudos musicais com 7 anos, em Carnaíba – PE, na banda de música da qual seu pai era o mestre. Morou 30 anos em São Paulo, onde tocou com vários músicos e artistas nacionais e internacionais, entre eles: Gal Costa, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Dominguinhos, Raul Seixas, Roberto Carlos, Antonio Nobrega, Ivan Lins, Toquinho, Banda Mantiqueira, Banda Sound Skape, Nico Assunção, Paulo Moura, Paquito de Rivera.
Atualmente mora em Carnaíba – PE, sua terra natal. Coordena uma escola de música, leciona e dirige uma banda sinfônica, compõe e faz arranjos.
Marcelo Melo
Marcelo de Vasconcelos Cavalcanti Melo, engenheiro agrônomo, nascido em Campina Grande – PB (12/02/1946), voltava de uma temporada de estudos na Bélgica e na França quando decidiu apostar na música. Já conhecia Toinho do tempo em que integrou o Grupo Construção, de onde também saíram Naná Vasconcelos, Teca Calazans e Geraldo Azevedo. Na Europa, concluiu um mestrado e acompanhou Geraldo Vandré na gravação do seu último disco no exílio: Nas Terras do Bem Virá. Em Paris conheceu a cantora francesa Françoise Hardy, que lhe abriu portas para gravações de discos e apresentações em rádios e TVs locais. Na Bélgica, travou contato com músicos cabo-verdianos engajados nas lutas de libertação das colônias portuguesas na África. Familiarizou-se com a sonoridade crioula e gravou em conjunto o LP Stora Stora, em Rotterdam, na Holanda. Violão e voz predominante do Quinteto Violado, passou também a tocar viola de 12 cordas, após a saída de Fernando Filizola. É presidente da Fundação Quinteto Violado. Surgido em Pernambuco no momento pós-tropicalista (1971), o Quinteto Violado tendo Marcelo Melo como um dos seus idealizadores focou seu trabalho na música regional, valorizando a cultura brasileira através de trabalhos de pesquisa e agregando as experiências pessoais dos seus integrantes. Não é exagero dizer que o primeiro disco do grupo, há quase 40 anos, plantou uma semente de mudança no modo de sentir e expressar a música do Nordeste do Brasil. A obra desse grupo criado pelo Marcelo Melo, dividiu o palcos muitas vezes com o “Rei do Baião”, conta com uma discografia de 38 álbuns, afora compilações e projetos especiais. Em 2010 o grupo está lançando mais um espetáculo homenageando a obra do Rei do Baião. “Quinteto Violado canta Luis Gonzaga”. Realizando circuito nacional em teatros.