( Jurandy da Feira)
Êi, aiô, eitá
Nos cafundó de Bodocó
De bodocó, de Bodocó } bis
Nas caatingas do meu chão
Se esconde a sorte cega
Não se ver e nem se pega
Por acaso ou precisão
Mas eu sei que ela existe
Pois foi velha companheira
Do famoso Lampião
Nos do cafundó de bodocó…
Nas veredas corre o azar
Sem deixar rastros no chão
Nas quebradas caem as folhas
Fazendo decoração
Chora o vento
Quando passa nas galhas do aveloz
Chora o sapo sem lagoa
Todos em uma só voz
Chora toda a natureza
Na esperança na certeza
De Jesus olhar prá nós
CAPIM NOVO; 1976; RCA