( Luiz Gonzaga e Gonzaguinha)
O Rio Brígida
Nasce lá no pé da serra
Na Fazenda Gameleira
De seu Chico Alencar
E vai descendo
Vai rolando devagar
Chega
E com licença eu vou cantar
Ele chora e sai rezando
Vendo gente se matando
Briga de irmão com irmão
Tem jeito não
Que isso é coisa de cacique
E vai chegando
Ah! Menino
Se esse riacho falasse
Quanta coisa
Que ele tinha pra contar
Ah! Quanta festa
Quanto samba sem horário
Eu e meu pai Januário
Nós tocando sem parar
São as lembranças
Nessas água a rolar
Vai cortando
Monte Belo, São Raimuindo
Tamarina, Barriguda, e Baraúnas
E tem passagem
Por Granito, que bonito
Olha aí Parnamirim
Terra Nova e Orocó
E desatou
No São Francisco esse nó }bis
EU E MEU PAI; 1979; RCA